Suspeita de fraude na UFMT Araguaia repercute na imprensa

De Barra do Garças - Ronaldo Couto
Foto: Olhar Direto
campus de Barra do Garças
campus de Barra do Garças
A Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Barra do Garças, decidiu pela reprovação de uma aluna acusada de plágio. A estudante, cuja identidade e curso não foram revelados, copiou vários trechos de monografias de outros autores no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) entregue por ela.

A banca examinadora percebeu a situação de plágio e alertou ao colegiado de curso formado por professores. Na manhã da última sexta-feira (26), o colegiado esteve reunido onde decidiu pela reprovação da aluna.

O plágio acadêmico se configura quando um aluno retira, seja de livros ou da Internet, ideias, conceitos ou frases de outro autor (que as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa.

Existem três tipos de plágio acadêmico: o integral, no qual o candidato copia todo o trabalho e pensa que o crime está apenas em não citar a fonte; o segundo é o plágio parcial ocorre quando o trabalho é um “mosaico” formado por cópias de parágrafos e frases de autores diversos, sem mencionar suas obras; e terceiro exemplo é o plágio conceitual, a utilização da ideia do autor escrevendo de outra forma, porém, novamente, sem citar a fonte original.

No caso da aluna de Barra do Garças ele cometeu o plágio parcial, copiou trechos de vários trabalhos diferentes na elaboração do TCC apresentado por ela.

Esse tipo de crime já é previsto no código civil: artigo 524, a lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que, injustamente, os possua.

Art. 184 configura como crime de plágio o uso indevido da propriedade intelectual e o Art. 299 define o plágio como crime de falsidade ideológica, em documentos particulares ou públicos.

Após a constatação da situação de plágio do colegiado, o caso foi encaminhado para congregação de cursos para outras providências.

Obs. do blogueiro: A matéria traz uma imprecisão: o colegiado não decidiu pela reprovação da aluna, mas RECOMENDOU a reprovação e encaminhou o assunto para instâncias superiores da Universidade.