Edição e publicação da rede Globo criminaliza o movimento de
ocupação da Aldeia Maracanã
No vídeo um indígena cobra explicação sobre a responsabilidade e veracidade da informação veiculada pela rede que diz que os manifestantes faziam uso de drogas dentro do Museu do Índio. O indígena com dedo em riste denuncia o uso da mentira para encobrir um crime maior que é o da a remoção de indígenas e não indígenas para obras de especulação imobiliária para os eventos da Copa do Mundo e recebe como resposta o sorriso debochado da repórter da Globo News. Assista ao vídeo abaixo:
Fonte: Maria Frô
Retratação
da "Vênus platinada"
Um grupo de índios que vive no antigo prédio do
Museu do Índio, no Rio de Janeiro, luta contra a demolição do local que, de
acordo com o cacique Carlos Tukano, tem grande importância histórica por
simbolizar a luta por terra e pela cultura indígena Os índios defendem que
o museu pode ser restaurado e servir como atrativo turístico para a região do
estádio do Maracanã.
Em nota, o governo do Rio informou que a demolição
do local é prevista na reforma do estádio e “é parte importante na questão da
mobilidade”. A previsão do governo é cadastrar todos os moradores e removê-los
antes da demolição.
Porém,
os índios afirmam que ninguém os procurou para fazer o cadastramento e temem
uma remoção às pressas do que denominam Aldeia Maracanã.
A
Globo News acabou enfiando os pés pelas mãos e cometendo uma grave leviandade.
Afirmou que ocupantes do museu estariam vendendo drogas. A emissora teve que se
desculpar, mas não deu maiores explicações sobre os motivos do erro.
Veja
abaixo a retratação da Globo News:
Fonte: Blog do Rovai